quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PSYCHO CARNIVAL 2012

A folia da cena psychobilly

A 13.ª edição do Psycho Carnival reúne gente de todo o país e é marcada por boa infraestrutura.
O último dia de carnaval foi de “ressaca” para os psychobillies que aproveitaram o Psycho Carnival, que teve início na quinta-feira passada. Depois dos shows do grupo holandês Batmobilie e do britânico Coffin Nails, além de bandas locais e da Zombie Walk com público recorde, a festa terminou com dois eventos paralelos: as bandas No Milk Today, Evil Idols, Desertor e S.O.S Chaos se apresentam no Front Bar, às 21 horas, e o Hellfishes no mesmo horário no bar Chinasky.
Quem acha que festival de rock é quase sinônimo de desorganização e desconforto percebe o engano ao acompanhar uma noite do Psycho Carnival. A infraestrutura dentro do Espaço Cult é exemplar, com equipes de segurança e atendimento amplas (no total, trabalharam cerca de 50 pessoas), além de bebida e comida de qualidade. Pela casa cheia, era possível identificar sotaques de diversas partes do país – Brasília, interior do Paraná e até mesmo Rio de Janeiro, com roqueiros que fugiram da folia carioca.
Segundo o organizador do evento, Vlad Urban, a intenção é atender da melhor forma possível quem paga pelo ingresso. O orçamento do festival, de cerca de R$ 140 mil, faz com que a organização tenha de assumir riscos. Apesar das parcerias com marcas e até com a própria equipe, quem paga o festival é o público (por noite, a plateia da casa abriga de 800 a 1 mil pessoas). “Nosso festival acaba tirando leite de pedra para se realizar. Alguns eventos do mesmo tamanho do nosso têm orçamento de R$ 1 milhão”, diz Vlad.
Zombie recorde
A famosa e tradicional Zombie Walk ou “marcha dos zumbis”, seguida de shows gratuitos nas Ruínas do São Francisco atraiu neste ano cerca de 5 mil pessoas, de acordo com os organizadores – um recorde. Em 2011, por exemplo, foram 3 mil participantes (o evento começou com cerca de 70 “zumbis”). A magnitude da caminhada, que reúne roqueiros, famílias e crianças de várias idades surpreende positivamente Vlad Urban, mas também preocupa. A organização teve apoio da Fundação Cultural de Curitiba, mas boa parte do orçamento é do próprio festival. “Mandamos pedido de atenção para diversos órgãos reguladores e não tivemos problemas, mas é preciso pensar o quanto o evento é interessante para a cidade. Talvez chegue o momento de uma atenção maior, com escolta policial, banheiros químicos e melhor infraestrutura de palco”, acredita.
Por causa da chuva que caiu no fim da tarde de domingo, por exemplo, os shows ao ar livre tiveram de ser interrompidos porque o festival não conseguiu a cobertura para o palco. “Temos a adesão da população curitibana, a família curitibana quer brincar o carnaval desse jeito”, ressalta Vlad, que já pensa em diversificar as atrações musicais gratuitas em 2013. “Queremos ampliar, colocar músicas que tenham a ver com um carnaval bizarro, talvez uma banda de jazz meio New Orleans tocando a marcha fúnebre durante a Zombie. Mas isso tudo depende do orçamento.”

ZOMBIE WALK CURITIBA 2012


A maior Zombie Walk 
Os indefesos habitantes da cidade mal percebiam, mas à medida que o carnaval se aproximava, uma estranha força vinda das profundezas congregava milhares de seres para aterrorizar o feriado. Ontem, num domingo até então candidato a ser o mais monótono do ano, uma horda de zumbis, monstros e assombrações marchou por uma escaldante Rua XV de Novembro, no Centro da cidade.
A força que os uniu não foi um clamor das trevas, tampouco uma fantasia saída da cabeça do cineasta George Romero. Mas igualmente incorpórea, metafísica até, a mobilização pelas mídias sociais criou a maior Zombie Walk já realizada em Curitiba. Ao final do evento, marcado por um show nas ruínas de São Francisco, os organizadores estipulavam poder ter quebrado o recorde mundial da modalidade.
Em sua sétima edição (sendo a quarta realizada durante o carnaval), a quantidade de fantasiados na Zombie Walk superou com facilidade as 2,5 mil pessoas estimadas antes do evento. Ainda assim, estiveram distantes dos 9,5 mil zumbis reunidos na Cidade do México, em 2011. A força das correntes virtuais era perceptível inclusive na qualidade das maquiagens de morto-vivo que começaram a aparecer na concentração da Praça Osório, a partir das 13h. Apesar de feitas em casa, provocavam um nojo profissional. Vários participantes revelaram que aprenderam os truques a partir de vídeos tutoriais da internet. Outra receita espalhada pela rede foi a do sangue falso: uma mistura de mel, corante vermelho e achocolatado em pó.
Surpresa
Pouco depois das 14 horas, o grupo de zumbis começou a andar rumo à Praça Santos Andrade. Os poucos pedestres habituais que se encontravam no calçadão se surpreendiam com o grupo, que entoava gritos de desespero e uivos em uníssono. A doméstica Eliana Silva Martins, de 39 anos, caminhava na direção contrária, rente às portas do comércio – como costumam fazer as pessoas que, nos dias úteis, querem escapar das brincadeiras do palhaço Sombra. “Estou indo para a igreja, nem sei o que é isso”, explica. “É tudo muito louco, mas é divertido.”
Fantasias

Branca de Neve em versão de arrepiar

A maioria dos participantes da Zombie Walk optou por temasde filmes, livros e videogames de terror. Camisetas com bandas de rock ajudaram a compor modelitos, assim como associar o participante ao Psycho Carnival 2012 – o carnaval roqueiro da cidade. Outros fugiram do convencional e trouxeram para a caminhada versões horripilantes de personagens como Branca de Neve, Sininho e Super Mario.
O funcionário público Ivan Miguel do Carmo, de 23 anos, reuniu os amigos para encenar uma versão post-mortem do filme 300. Vestidos de soldados, eles conclamavam os demais participantes a entoar o grito de guerra dos espartanos. “Ano passado já havíamos nos vestido como o [conjunto musical] Village People”, conta.
Algumas fantasias traziam mensagens políticas. O tatuador Henrique Bombazar, de 30 anos, carregava outros nove zumbis em um biarticulado de papelão. “Trazemos o vale-transporte num caixão, pois ele morreu.”. Às vezes, o que parecia ser político não tinha a intenção. Henry Gobato, 24 anos, chamava a atenção por ser um zumbi usando um uniforme autêntico das forças militares dos EUA. Militar membro do Exército brasileiro enviado ao Haiti, ele trocou seu uniforme brasileiro pelo de Marine. “Depois esse sangue falso vai ter que sair”, torce ele.
 Sem distúrbios - Polícia fez a segurança de todo o evento

A Zombie Walk foi acompanhada por soldados da Polícia Militar, auxiliados por homens da Rotam. Felizmente o clima foi pacífico, e não houve qualquer registro de tumulto até a chegada às ruínas de São Francisco. Havia inclusive alguns policiais que brincavam com os participantes, fazendo piadas sobre as fantasias mais inusitadas.
A garrafa mais frequente na mão dos participantes era a que continha o preparado de sangue falso, o que ajudou a garantir o ambiente família prometido pelos divulgadores. Mas, como efeito colateral, o evento se tornou o pior lugar para o curioso à paisana estrear uma camisa nova. “Apesar do grande número de jovens, a Zombie Walk é muito familiar. Foi algo que conquistamos ao longo do tempo”, analisa um dos organizadores, Wellington “Docca” Soares. - fonte: G.P

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MARY LEE & THE SIDEBURN BROTHERS


Diretamente de Londrina a banda abrirá no Domingo de Carnaval dia 19/02 o tradicional show nas ruínas São Francisco no Largo evento paralelo do Psycho Carnival 2012, no local além de psychos,  rocker’s e outras tribos será o ponto de chegada da zombi’zada o Zombie Walk, ou seja o melhor carnaval de rua do país .

Com uma formação rústica guitarra, baixo acústico e violão, o trio já foi chamado de “Johnny Cash de saias”, a banda não esconde a grande influência do mesmo, não podendo esquecer de Loretta Lynn, Hank Williams, Wanda Jackson, Willie Nelson, Waylon Jennings, dentre tantos outros.

A banda sofreu alterações na formação, mas a essência do som continua o mesmo, com  dois anos na estrada a banda já percorreu boa parte do Brasil, tocando em vários estados e cidades conquistando cada vez mais o público.

Seu repertório conta com várias canções próprias e também algumas versões bem energéticas de artistas fora do contexto country, tais como: Cindy Lauper; Ramones; Danzig entre outros.

Em junho de 2011 participaram pela 2ª vez do RED FOOT STOMP – Festival de Country; Rockabilly & Psychobilly, onde o publico pôde conferir atrações nacionais e internacionais, em dois dias de festival.

O primeiro álbum intitulado "Meet Mary Lee" será lançado pelo selo independente "Monstro Discos".