“Como
um homem lida com a perda de tudo que é significativo em sua vida, e a perda da
humanidade dos homens diante do caos e desespero? Situado no Tenesse de 1870,
Exit Humanity é a lenda da terrível e dramática viagem de Edward Young através
de um inexplicável surto de mortos-vivos para dar o merecido descanso à coisa
mais importante de sua vida, as cinzas de seu filho. O desolador cenário
pós-Guerra Civil destaca a grave situação que os EUA estavam enfrentando, e a
verdadeira perda de esperança que tantos sentiram durante este período na
história.”
Dirigido por John Geddes
e filmado no Canadá, o elenco traz nomes conhecidos dos fãs de horror: Bill
Moseley e Dee Wallace e traz ainda Stephen
McHattie.
Baseado no best seller de Stephen
King, Christine – O Carro Assassino retrata a história de um carro amaldiçoado,
um Plymouth Fury 1958. Logo no início do filme, ainda na linha de montagem, um
funcionário da fábrica é encontrado morto dentro do carro, isto porque ele
jogou cinzas de cigarro no banco de Christine (carros em inglês geralmente têm
nomes femininos), já nos deixando bem claro o quanto ela é temperamental e
vingativa.
Quem menos espera ter esse carro
em sua vida é o adolescente Arnie, um típico nerd, magrelinho, tímido, fracote,
de poucas amizades e super controlado pelos pais, que tem uma vida pacata até
que um belo dia ao voltar da escola com seu melhor amigo Dennis, visualiza
Christine em um quintal de uma casa de beira de estrada, manda o amigo parar o
carro e encontra Christine abandonada, mal cuidada, logo se sente atraído por
ela. O dono da casa, um senhor de idade, conta que Christine pertencia ao seu
irmão, obcecado pelo carro e que este tinha falecido há pouco tempo. Sem medir
esforços, Arnie gasta todas as suas economias e a compra, lógico que essa
aquisição gerou fúria em seus pais, que esperavam que o jovem empreendesse seu
rico dinheirinho em seus estudos na faculdade e como punição não permitiram que
ele guardasse Christine em casa. Mesmo assim Arnie não desanimou e tratou de
guardá-la num ferro-velho bem tosco e aproveitou para trabalhar lá mesmo para
poder consertar Christine e deixá-la bem bela e formosa, reformando-a aos
poucos, usando uma peça que sobrava aqui, outra acolá...
Arnie vai se tornando tão obcecado com
Christine que muda radicalmente seu visual e comportamento, antes um rapaz
educado, agora rebelde contra os pais, contra o melhor amigo e de qualquer um
que fale mal de seu precioso carro.
Surpreendentemente, conquista a garota mais bonita da escola, talvez por ter
adquirido uma alta confiança absurda e coitada dessa moça (a cena que Leigh
fica engasgada dentro do carro seria trágica se não fosse tão cômica diante e
suas caretas), pois Christine é extremamente ciumenta e possessiva, tentando eliminar
todos que se aproximam de seu dono ou que tentam prejudicá-lo. Como o caso de
uma gangue que perseguia Arnie na escola e por conta disso tomaram advertência
do diretor e prometeram se vingar de Arnie. Entrando de madrugada na oficina e
destruindo Christine, mas de nada isso adiantou, pois Christine se reconstruiu
sozinha (aliás uma cena fascinante inclusive nos dias de hoje) e exterminou um
a um os bad-boys do filme, fazendo a polícia desconfiar de Arnie.
Diante das atitudes bizarras de
Arnie e de Christine (cujo rádio ligava sozinho e tocava músicas dos anos 60
conforme seu estado de espírito), sua namorada Leigh e seu melhor amigo Dennis
suspeitam que o carro seja sobrenatural e se unem para enfrentar Christine e
salvarem Arnie dessa terrível maldição num surpreendente final deixando as
portas abertas para uma possível sequência...
Christine é um filme
interessante, bem dirigido, com excelentes efeitos especiais (levando-se em
conta que na época não existiam os recursos cinematográficos atuais), vale a
pena conferir esse clássico do terror.