We can do it! "Nós Podemos"
Cartaz criado em 1942, pelo artista gráfico americano J. Howard Miller (1918-2004), possivelmente, o mais famoso dos cartazes de guerra, simbolizando o esforço de todas as mulheres norte americanas que assumiram os postos de trabalho nas fábricas durante a Segunda Guerra Mundial.
Rosie the Riveter é um ícone cultural dos Estados Unidos da América, representando as mulheres americanas que trabalhavam nas fábricas durante a Segunda Guerra Mundial, muitos dos quais trabalharam em fábricas que produziam munições e material de guerra.
O termo Rosie the Riveter foi usado pela primeira vez em 1942, numa canção do mesmo nome escrita por Redd Evans e Jonh Jacob Loeb. A canção tornou-se um hit nacional e é sobre Rosie, uma mulher trabalhadora: “All the day long, Whether rain or shine, She’s part of the assembly line, She’s making history,Working for victory, Rosie the Riveter”.
Rosie the Riveter tornou-se mais estreitamente associado a uma mulher real, Rose Will Monroe, que nasceu em 1920, em Pulaski County, Kentucky e mudou-se para Michigan durante a Segunda Guerra Mundial. Rose trabalhou como rebitadora no Willow Run Aircraft Factory em Ypsilanti, Michigan, na construção de bombardeiros B-29 e B-24 para a Força Aérea dos EUA.
Riveter vem de rivet (rebite), que eram os parafusos que prendiam as chapas do revestimento desses aviões, fundamentais na vitória dos Aliados. Era o que a Rose realmente fazia, de farda e posse musculada mas mantendo sempre, através do lenço na cabeça, um toque feminino.
Segundo a Encyclopedia of American Economic History, Rosie the Riveter inspirou um movimento social que aumentou o número de mulheres trabalhadoras americanas Embora a imagem de Rosie reflita o trabalho industrial de soldadores e rebitadores durante a Segunda Guerra Mundial, a maioria das mulheres assumiram outros postos em todos os sectores da economia.
Esta imagem tornou-se assim um ícone feminista que provava que as mulheres conseguiam fazer o trabalho “de homens” e faziam-no bem. Rosie the Riveter não é só uma mulher, mas é a personificação de todas as mulheres que mostraram, numa época em que a mulher era remetida para o papel de dona de casa, que eram capazes de fazer todo o tipo de trabalho.
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