Francesco Dellamorte é guarda do cemitério de uma pequena cidade algures, num momento indeterminado do tempo. Há um mistério naquele local que ninguém consegue explicar, mas que todos parecem aceitar com naturalidade: os mortos voltam à vida. São os ossos do ofício de Dellamorte, que se resigna a ter de tratar de filas de zombies que se dirigem à sua casa, no próprio cemitério, e levam um tiro no centro da cabeça. O herói lamenta o seu destino, e julga-se amaldiçoado, a começar pelo seu nome que parece condicionar-lhe destino. Preferia chamar-se Francesco Dellamore.
Por muito excitante que possa parecer, matar zombies acaba por fartar e Francesco começa a ficar entediado. Até que um dia conhece a mulher da sua vida e no meio de uma tórrida cena de sexo no cemitério, o defunto ex-marido da atraente viúva (a tal dos mamílos) arranca-lhe umas lascas de carne à dentada num festim tipicamente zombie. Agora Francesco encontra-se perante um dilema: arrancar metade do crânio à sua amada quando ela ressuscitar ou fazer amor selvaticamente até que a gaita lhe fique em carne viva?
O seu ajudante Lazaro não é obeso por coincidência; é o seu Sancho Pança, companheiro numa cruzada em que os moinhos de vento são os mortos que se recusam a estar mortos.
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