H.R GIGER
Hans Ruedi Giger, artista plástico, nascido na cidade de Chur, na Suíça, em 05 de fevereiro de 1940.
Ligado a corrente do surrealismo e da arte fantástica, cedo se destacou pela sua técnica na utilização da aerografia em detrimento do pincel, pela sua temática trabalhada nos limites do horror e do erotismo, por vezes beirando o fetichismo sexual e consideradas por muitos como perturbadora, conduziu a arte do fantástico para um patamar técnico superior, criando cenários e ambientes "ultra-realistas" incomuns, quase palpáveis.
Estilo que revolucionou o mundo visual pela sua ousadia, obscenidade e desconstrução do perfeito, suas obras colocam o espectador num mundo frio, orgânico, escatológico e futurista.
Sempre inovador, viria posteriormente a desenvolver inúmeras obras em 3D e mesmo novos processos plásticos, como a utilização de fotocopiadoras xerox como método de obter novos grafismos.
As criações de H.R. Giger invadiram o mundo sob diferentes formas: pintura, escultura, cinema, música, tatuagem e vida noturna, tem bares temáticos em Tókio e na Suíça.
Giger foi descoberto na música pela banda de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer, em 1973 a capa do disco Brain Salad Surgery ganhou uma das mais belas ilustrações do suíço.
Em 1978 Giger foi convidado por Debby Harry (Blondie) para ilustrar a capa do disco Koo-Koo, utilizando uma foto da vocalista, Giger colocou seu belo rosto perfurado por quatro enormes pregos.
Mas nenhuma escolha foi tão problemática como o pôster pornográfico na parte central do disco Frankenchrist, dos Dead Kennedys, este pôster rendeu à banda um longo e cansativo processo judicial, um dos motivos que provocou o seu fim.
Mas nenhuma escolha foi tão problemática como o pôster pornográfico na parte central do disco Frankenchrist, dos Dead Kennedys, este pôster rendeu à banda um longo e cansativo processo judicial, um dos motivos que provocou o seu fim.
Giger é autor de um dos mais conhecidos cenários e "monstros" da história do cinema, o Alien, trabalhou como designer no cenário ganhando um Oscar em 1980 para Melhores Efeitos Especiais.
O filme foi inspirado no seu livro “Necronomicon” de 1977.
Em 1998, inaugurou na Suíça, seu próprio museu no castelo de St. Germain onde abriga suas esculturas, desenhos, quadros, móveis e outros tipos de arte de sua autoria.
O museu também aloja sua residência e um bar fabuloso, onde em quatro anos de obras intensas, o Giger se empenhou pessoalmente para que tudo ficasse exatamente do jeito que ele projetou, cada milímetro, cada detalhe! O bar foi reproduzido como uma enorme caverna mórbida e como um interior monstruoso e fossilizado de algum animal pré-histórico, com ossos e vértebras.
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