sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quadrinhos de terror



Publicadas no Brasil de 1976 a 1981, as sensacionais histórias de terror, ficção científica e suspense da saudosa revista Kripta são originárias dos títulos Eerie e Creepy, lançados nos Estados Unidos uma década antes pela editora Warren Publishing de James Warren que, em 1964, tirara do limbo as revistas de horror naquele país. 




"Com Kripta, qualquer dia é sexta-feira, qualquer hora é meia-noite."  



Com esse slogan, a revista logo se tornou um sucesso de público e de crítica, que motivou a concorrência a lançar quadrinhos de terror por aqui.Com histórias que fugiam ao lugar-comum e apostando num horror moderno, mesmo quando usava personagens clássicos, caso da série A Múmia, que eletrizou os fãs durante anos a fio, a Kripta apresentava qualidade de texto e arte acima da média.

Passaram por suas páginas feras como Neal Adams, Esteban Maroto, José Ortiz, Bruce Jones, Richard Corben, Gonzalo Mayo, Mike Plogg, Paul Gulacy, Doug Moench, Roger Mckenzie, Carmine Infantino, Steve Ditko, Bill Dubay, Alex Toth e outros.
A revista teve fases distintas, tanto na concepção visual quanto no conteúdo. 

Até a edição 26, teve um formato intermediário (17 x 24 cm) entre o magazine e o americano. Entre os números 27 e 50, adotou o formatinho (13,5 x 20,5 cm) e depois passou para o mini-formatinho (13,5 x 19 cm). Foram ao todo 60 edições de Kripta. Hoje, os exemplares de Kripta são raridades em sebos, especialmente pela qualidade de suas histórias

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