Imelda Mary Higham nasceu em 10 de
julho de 1974, em Dublin e foi criada em Liberties, na Irlanda, ela é
inconfundível, tanto na sua música, quanto no seu estilo, com uma espiral loira
em meio ao seu cabelo preto.
Sendo a caçula de cinco filhos, Imelda
esteve bastante suscetível às influências vindas de seus irmãos e irmãs mais
velhas, pelos sons que ouvia constantemente através das paredes da sua casa.
Havia folk, a obrigatória parada pop e também tinha Elvis.
Aos nove anos de idade estava
apaixonada pelo rockabilly e o blues. Era a única garota da sua classe que não
estava na onda do A-ha e Wet Wet Wet. Cantando rock’n’roll desde a tenra idade,
o seu gosto começou a se desenvolver e aprofundar, em primeiro lugar com Elmore
James e mais tarde.
“Meu irmão era um grande fã de Elvis e um dia eu encontrei em seu quarto uma fita com Elvis, Eddie Cochran e Gene Vincent. Achei aquela música fantástica.”
Depois de um ano na faculdade de arte,
ela saiu decidida a ser cantora. Até aquele momento sua única experiência
profissional se limitava a ter cantado em um comercial do empanado de peixe
Findus aos 14 anos.
“Uma garota de Liberties que estava nos
negócios de música me descolou esse comercial onde eu cantava: ‘Betcha nunca
coloque o seu dedo no crunchier crumb!. Eu ganhei 40 libras por isso!”
Ela rapidamente encontrou trabalho
cantando swing com o grupo Blue Harlem, rock’n’roll com Mike Sanchez e teve uma
interessante passagem cantando em clubes burlescos:
Imelda começou cantando nos clubes aos
16 anos e teve o “privilégio” de ser barrada no seu próprio show, no Dublin’s
Bruxelles, por ser menor.
" Eu cantava, enquanto as outras meninas estavam no palco. Uma delas costumava levar uma rebarbadora presa ao tronco para produzir uma chuva de faíscas. Um dia, uma faísca voou na minha garganta quando eu estava cantando."
Foi por volta dessa época, quando
Imelda estava triste e tinha de fazer um show, que seu pai lhe perguntou "O
seu coração está partido? Excelente! Agora você pode cantar o blues".
Ela lembra isso como uma guinada na sua
vida, desde então sua voz tornou-se mais sensual, rica e com a tonalidade
particular que ouvimos hoje.
Em 2006 ela ansiava por ratificar sua carreira solo e formou sua própria banda.
"Eu estava recebendo dicas dos melhores músicos de Dublin. Um deles me disse: ‘Sua voz é excelente, mas precisa ser um pouco mais rude’”.
Quando álbum de estreia Love Tattoo foi
lançado, não passou despercebido, chamando a atenção de muita gente, inclusive
de Jools Holland, que apoiou a turnê de 2008, a levou para se apresentar no seu
programa de televisão na BBC, Later... with Jools Holland, onde ela se mostrou
para uma plateia que incluía Jeff Beck, Elbow e Roots Manuva, depois, Beck fez
questão de contar a Holland que estava lá apenas para ver Imelda.
Em 2006 ela bateu Bruce Springsteen do
Nº1, se tornando a primeira artista mulher local no topo das paradas irlandesa
de álbuns desde Mary Black, há vinte anos.
Ganhou o prêmio Female Artist of the
Year no Irish Meteor Awards.
Com o sucesso do álbum, Imelda
continuou a fazer turnês, tocando para mais de 400 mil pessoas em oito países
da Europa e nos Estados Unidos onde fez uma turnê com Jamie Cullum.
Imelda não só chamou a atenção das
pessoas musicalmente, mas também com seu estilo marcante e inconfundivelmente
cool, seu peculiar olhar anos 50, acabou estampado na capa da edição irlandesa
do Sunday Times Style.
Antes de se casar com o guitarrista da
sua banda, Darrel Higham, ela usava o nome de Imelda Clabby, com o qual lançou
seu primeiro disco em 2003, No Turning Back, posteriormente relançado em 2007
com seu nome atual.
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