terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Imelda May

Imelda Mary Higham nasceu em 10 de julho de 1974, em Dublin e foi criada em Liberties, na Irlanda, ela é inconfundível, tanto na sua música, quanto no seu estilo, com uma espiral loira em meio ao seu cabelo preto.

Sendo a caçula de cinco filhos, Imelda esteve bastante suscetível às influências vindas de seus irmãos e irmãs mais velhas, pelos sons que ouvia constantemente através das paredes da sua casa. Havia folk, a obrigatória parada pop e também tinha Elvis.

Aos nove anos de idade estava apaixonada pelo rockabilly e o blues. Era a única garota da sua classe que não estava na onda do A-ha e Wet Wet Wet. Cantando rock’n’roll desde a tenra idade, o seu gosto começou a se desenvolver e aprofundar, em primeiro lugar com Elmore James e mais tarde.


Meu irmão era um grande fã de Elvis e um dia eu encontrei em seu quarto uma fita com Elvis, Eddie Cochran e Gene Vincent. Achei aquela música fantástica.”

Depois de um ano na faculdade de arte, ela saiu decidida a ser cantora. Até aquele momento sua única experiência profissional se limitava a ter cantado em um comercial do empanado de peixe Findus aos 14 anos.

“Uma garota de Liberties que estava nos negócios de música me descolou esse comercial onde eu cantava: ‘Betcha nunca coloque o seu dedo no crunchier crumb!. Eu ganhei 40 libras por isso!”

"Eu ouvi Billie Holiday, e aquilo abriu a minha cabeça."

Ela rapidamente encontrou trabalho cantando swing com o grupo Blue Harlem, rock’n’roll com Mike Sanchez e teve uma interessante passagem cantando em clubes burlescos:

Imelda começou cantando nos clubes aos 16 anos e teve o “privilégio” de ser barrada no seu próprio show, no Dublin’s Bruxelles, por ser menor.

" Eu cantava, enquanto as outras meninas estavam no palco. Uma delas costumava levar uma rebarbadora presa ao tronco para produzir uma chuva de faíscas. Um dia, uma faísca voou na minha garganta quando eu estava cantando."

Foi por volta dessa época, quando Imelda estava triste e tinha de fazer um show, que seu pai lhe perguntou "O seu coração está partido? Excelente! Agora você pode cantar o blues".

Ela lembra isso como uma guinada na sua vida, desde então sua voz tornou-se mais sensual, rica e com a tonalidade particular que ouvimos hoje.

Em 2006 ela ansiava por ratificar sua carreira solo e formou sua própria banda.

"Eu estava recebendo dicas dos melhores músicos de Dublin. Um deles me disse: ‘Sua voz é excelente, mas precisa ser um pouco mais rude’”.

Quando álbum de estreia Love Tattoo foi lançado, não passou despercebido, chamando a atenção de muita gente, inclusive de Jools Holland, que apoiou a turnê de 2008, a levou para se apresentar no seu programa de televisão na BBC, Later... with Jools Holland, onde ela se mostrou para uma plateia que incluía Jeff Beck, Elbow e Roots Manuva, depois, Beck fez questão de contar a Holland que estava lá apenas para ver Imelda.

Nós começamos com uma pegada meio jazzística, mas foi preciso coragem e agressividade.”

Em 2006 ela bateu Bruce Springsteen do Nº1, se tornando a primeira artista mulher local no topo das paradas irlandesa de álbuns desde Mary Black, há vinte anos.

Ganhou o prêmio Female Artist of the Year no Irish Meteor Awards.


Com o sucesso do álbum, Imelda continuou a fazer turnês, tocando para mais de 400 mil pessoas em oito países da Europa e nos Estados Unidos onde fez uma turnê com Jamie Cullum.

Imelda não só chamou a atenção das pessoas musicalmente, mas também com seu estilo marcante e inconfundivelmente cool, seu peculiar olhar anos 50, acabou estampado na capa da edição irlandesa do Sunday Times Style.


Antes de se casar com o guitarrista da sua banda, Darrel Higham, ela usava o nome de Imelda Clabby, com o qual lançou seu primeiro disco em 2003, No Turning Back, posteriormente relançado em 2007 com seu nome atual.

























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