domingo, 9 de outubro de 2011

As Diabatz



Banda de psychobilly formada apenas por mulheres 100% underground

As Diabatz surgiram da vontade dessas meninas de montar uma banda psycho de garotas, algo novo e inusitado na cena psychobilly brasileira.

Elas já se conheciam dos shows, começaram a conversar pelo fórum psychobilly brasileiro, depois de algumas conversas nos botecos e incentivo de amigos começaram a ensaiar.

Baby Rebbel - Guitar & Vocals  

Eu já estava envolvida com a cena underground há anos, já tinha tocado em outras bandas, de punk rock, etc. Já conhecia psychobilly, mas não muita coisa. Quando entrei pro The Rising Scum tocando guitarra eu comecei a conhecer mais bandas e aí viciei. Uma coisa que me atraiu no Psychobilly foi à ausência de manifestações políticas. Antes eu tinha feito parte de cenas mais envolvidas e formadas por opiniões políticas.  E isso gerava uma cobrança muito chata, rótulos, etc. No Psychobilly isso não acontece. Cada um tem a sua própria visão política e sua opinião, individualmente.
 
Clau Sweet Zombie - Stand up Drums & Backing Vocals

Eu sempre gostei muito de música punk, e também de Rockabilly, então me encaixei muito bem no Psychobilly por isso!

Killer Klaw -  Upright Slap Bass & Backing Vocals

Antes de conhecer o psychobilly eu curtia Black Metal, frequentava alguns shows e andava no Largo da Ordem, até que um dia uns amigos me chamaram para ir ao Psycho Carnival em 2001, eu fui e curti pra caralho! Vi a banda Holandesa Cenobites e pirei no show deles! A partir daí comecei a ir aos shows de psychobilly.

“Clau Sweet Zombie - A banda surgiu com o intuito de fazer algo diferente na cena psychobilly... Nós fomos  nos  falando sobre a possibilidade de montar a banda, a Claudia estava aprendendo a tocar o baixo, e então resolvemos nos reunir.

Killer Klaw - É, nós fomos nos  falando, eu ainda estava aprendendo a tocar baixo, mas mesmo assim resolvemos nos reunir.

Baby Rebbel - Aí já nessa primeira reunião saiu um ensaio e nossa primeira música: Psychomad Mary.”

Uma banda de psychobilly  é por si só uma atração a parte.
Mas um grupo de psychobilly formado somente por garotas se torna algo ainda mais interessante.  

Este fato, segundo elas, ajudou a dar mais destaque para o seu som na concorrida cena curitibana.

O trio se reuniu em 2006 para fazer músicas baseadas principalmente na surf music seiscentista, seguindo uma linha mais tradicional do Psychobilly,  com guitarras limpas, suas letras têm as temáticas usuais das músicas do gênero: terror, diversão, bebidas, pessoas, insanidade e muita loucura!

Inspiradas pelas bandas clássicas dos anos 80, como The Meteors, The Cramps, Torment, entre outras, elas começaram a fazer suas músicas simples e cruas, tentando transmitir essa doença que é o Psychobilly.

O nome é uma espécie de combinação do português e do inglês, algo como a mistura de “dançarinas do diabo” e “morcegos” (bats), e ainda um trocadilho com a doença diabetes.

Após lançar o Ep “Witches Stomp” elas tiveram a oportunidade de se apresentar num dos mais importantes festivais de Psychobilly do mundo, o Psychobilly Meeting na Espanha (na 16ª edição em 2008) dividindo o palco com várias bandas importantes como Guanabatz, Bang Bang Bazooka, Tabaltix, Klingonz e várias outras.

“A primeira vez que fomos chamadas para tocar na Espanha em 2008, não esperávamos. Ficamos super empolgadas, pois a banda estava bem no começo, só tínhamos feito três shows, mas deu tudo certo e até melhor do que imaginávamos. Foi muito legal a receptividade da galera! Foi o maior público que já tocamos e depois desse show ficamos ainda mais conhecidas na Europa e logo vieram outras oportunidades. Com certeza uma experiência inesquecível!”

O debut álbum “Riding Through The Devil's Hill” (2009), pelo selo Belga Drunkabilly Records, foi gravado em Roterdã, na Holanda e lançado em toda a Europa.

“Além de lançar o cd na Europa, ele também faz a distribuição que ajuda bastante na nossa divulgação...”

Fizeram a turnê Psycho Samba Tour com a banda Frantic Flintstones. Tocando na Inglaterra, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça, Dinamarca, Espanha, Itália e República Checa.

“A turnê foi ótima, tocamos em vários países. Aprendemos muita coisa, amadurecemos no palco, conhecemos muita gente e lugares diferentes, foi muito legal!... fizemos contatos, vendemos muitos CDs e camisetas. Foi uma experiência inesquecível! Todos os shows com a bandeira do Brasil no palco.”





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